Displasia coxofemoral: o que é, sintomas e tratamento

A displasia coxofemoral é uma malformação da articulação do quadril, que é mais comum em cachorros de raças grandes ou gigantes, como labrador, são bernardo ou pastor alemão, e que tende a surgir nos primeiros meses de vida, conforme o cachorro cresce.

Os sintomas mais clássicos de displasia coxofemoral incluem mancar frequentemente, andar de forma oscilante, falta de força nas patas de trás e dificuldade para saltar ou correr.

Sempre que existe suspeita de displasia coxofemoral no cachorro, é muito importante consultar o veterinário, que irá fazer exames, como o raio X, para confirmar o diagnóstico.

Sintomas de displasia coxofemoral

Os principais sintomas que podem indicar que o cachorro tem displasia coxofemoral são:

• Mancar frequentemente;
• Andar cambaleante;
• Falta de força nas patas de trás;
• Dificuldade para correr ou saltar;
• Dor no quadril;
• Falta de massa muscular nas patas de trás.

Muitas vezes, os sintomas de displasia coxofemoral podem ser confundidos com uma lesão, no entanto, é comum que se mantenham por várias semanas e não melhorem, ao contrário do que seria de esperar de uma lesão.

Sempre que existe suspeita de displasia coxofemoral é recomendado consultar o veterinário, para fazer exames que confirmem o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado para aliviar o desconforto do cachorro

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico de displasia coxofemoral normalmente é iniciado na clínica veterinária com uma avaliação física, onde o veterinário faz a palpação das articulações para tentar identificar algum tipo de frouxidão.

Em alguns casos, o exame físico pode ser suficiente para confirmar o diagnóstico, mas também pode ser necessário recorrer a outros exames, como raio X, para observar a articulação e identificar a malformação causada pela displasia coxofemoral.

Displasia coxofemoral tem cura?

A displasia coxofemoral não tem cura, no entanto existem vários tratamentos que ajudam a aliviar os sintomas, aumentando o conforto do cachorro. Além disso, a displasia coxofemoral, geralmente, não é uma doença grave que possa colocar em risco a vida. Por isso, um cachorro com displasia coxofemoral pode ter uma vida longa e feliz, especialmente se estiver fazendo tratamento.

O que causa a displasia coxofemoral

A displasia coxofemoral é uma malformação genética, mas que parece ser bastante afetada por alguns fatores, principalmente nos primeiros meses de vida. Esses fatores incluem a dieta, o nível de exercício do cachorro, a velocidade de crescimento e o desenvolvimento hormonal.

Alguns estudos apontam que cachorros que fazem uma alimentação desequilibrada e apresentam excesso de peso nos primeiros meses de vida, têm maior risco de desenvolver displasia coxofemoral com o crescimento.

Como é feito o tratamento

O tratamento da displasia coxofemoral normalmente é feito para aliviar os sintomas e deixar o cachorro mais confortável, já que não existe um tratamento definitivo para corrigir a deformidade causada pela displasia.

A primeira linha de tratamento geralmente é o uso de medicamentos anti-inflamatórios, como carprofeno ou deracoxib, para aliviar a dor e facilitar os movimentos do cachorro. O tipo de medicamento utilizado pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas, a idade do cachorro e o histórico de saúde.

Além disso, o veterinário pode ainda recomendar a utilização de alguns suplementos alimentares que ajudam a fortalecer as articulações, como ômega 3, glucosamina e condroitina.

Sessões de fisioterapia e até cirurgia, são outras formas de tratamento que também podem ser eficazes em alguns cachorros, dependendo da gravidade dos sintomas.

É possível prevenir a displasia coxofemoral?

Nem todos os casos de displasia coxofemoral podem ser prevenidos, já que é um problema genético. No entanto, existem alguns cuidados que podem reduzir o risco de desenvolver a malformação, como por exemplo:

• Oferecer uma dieta equilibrada e própria para cachorros filhotes;

• Evitar que o cachorro ganhe peso em excesso;

• Estimular atividade física regular.

Além disso, fazer consultas regulares no veterinário, desde os primeiros dias de vida, é uma ótima forma de manter a saúde do cachorro sob vigilância, permitindo identificar problemas crônicos e iniciar o tratamento mais adequado.